Relatório Anual da Sinistralidade Rodoviária 201

Em 2013 registaram-se 30.339 acidentes com vítimas, de que resultaram 518 mortes que ocorreram no local do acidente ou durante o transporte até à unidade de saúde e 2.054 feridos graves.
Em relação a 2012, observou-se um aumento de 1.6% (+472) acidentes com vítimas e uma redução de 9.6% (-55) vítimas mortais e 0.3% (-6) feridos graves.
A colisão foi o tipo de acidente mais frequente, representando cerca de metade dos acidentes com vítimas ocorridos em 2013 (51%/15.369), 42% (215) do total de mortos e 43% (893) dos feridos graves. Os despistes constituíram 32% (9.821) dos acidentes, 40% (208) dos mortos e 33% (688) dos feridos graves e os atropelamentos 17% (5.149) acidentes, 18% (95) mortos e 23% (473) feridos graves. Em comparação com o ano anterior, assinala-se um decréscimo substancial no número de mortos resultantes de despistes (-53/-20%). Inversamente, verificou-se um acréscimo no número de colisões (+247/+1.6%) e respetivas vítimas: +9/+4.4% mortos e +65/7.3% feridos graves.
A maioria dos acidentes (22.946/76%) e feridos graves (1.329/65%) registou-se dentro das localidades, enquanto o número de vítimas mortais foi igual dentro e fora das localidades: 259 mortos. A melhoria apresentada por estas vítimas, face a 2012, não apresentou diferenças em termos de localização, o que pode ser um sinal positivo, tendo em conta o facto da evolução dos índices de sinistralidade nas zonas urbanas nos últimos anos ser sempre menos favorável do que fora das localidades. Contudo, ainda é prematuro interpretar a mudança referida como uma inversão desta tendência.
Em 2013, 62.7% (325) do total de vítimas mortais foram condutores, 18.5% (96) passageiros e 18.7% (97) peões.
Em relação às vítimas mortais, observou-se um decréscimo em todas as categorias de utentes, comparativamente com o ano anterior: -40/-11% condutores, -5/-5% passageiros e -10/-9% peões. Já no caso dos feridos graves, os condutores foram os únicos a apresentar uma redução (-45/-4%), verificando-se um agravamento entre os passageiros (+4/+1%) e os peões (+35/+8%).
No que respeita à categoria de veículos, observaram-se 252 (49%) mortos e 890 (43%) feridos graves entre os utentes (condutores e passageiros) de automóveis ligeiros, 103 (20%) mortos e 480 (23%) feridos graves nos de duas rodas a motor, e 28 (5%) mortos e 41 (2%) feridos graves relativamente aos automóveis pesados. Em comparação com 2012, evidencia-se uma diminuição bastante acima da média nacional no número de utentes de veículos de “2 rodas com motor” mortos (-22/-18%) e, pelo contrário, um aumento no número de mortos (+8/+40%) e de feridos graves (+10/+32%) registado entre os condutores e passageiros de automóveis pesados.
Os grupos etários situados entre os 25 e os 44 anos foram os mais representativos, em termos de vítimas mortais e de feridos graves (28% e 33%, respetivamente) sendo de referir, igualmente, no caso das vítimas mortais, os utentes com idades iguais ou superiores a 65 anos (27% do total de mortos)

fonte – http://www.ansr.pt/

Actualizado a 18 / 08 / 2014