A Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária apresentou hoje o Relatório da Sinistralidade 2013 – Vítimas a 30 dias.
Do documento resulta que em 2013 registaram-se 30.339 acidentes com vítimas, de que resultaram 637 mortes que ocorreram nos 30 dias subsequentes à ocorrência do acidente e 1.946 feridos graves.
Em relação a 2012, observou-se um aumento de 1.6% (+472) acidentes com vítimas e uma redução de 11.3% (-81) vítimas mortais e 0.3% (-5) feridos graves.
A colisão foi o tipo de acidente mais frequente, representando cerca de metade dos acidentes com vítimas ocorridos em 2013 (51%/15.369), 40% (256) do total de mortos e 44% (856) dos feridos graves. Os despistes constituíram 32% (9.821) dos acidentes, 38% (240) dos mortos e 34% (660) dos feridos graves e os atropelamentos 17% (5.149) acidentes, 22% (141) mortos e 22% (430) feridos graves. Em comparação com o ano anterior, assinala-se um decréscimo substancial no número de mortos resultantes de despistes (-70/-22,6%). Inversamente, verificou-se um acréscimo no número de colisões (+247/+1.6%) e respetivas vítimas: +5/+2% mortos e +66/7.7% feridos graves.
A maioria dos acidentes (22.946/76%), feridos graves (1.244/63,9%) e vítimas mortais (352/55,3%) registaram-se dentro das localidades.
Face a 2012, o número de vítimas mortais dentro das localidades diminuiu (-45/-11,3%), o que é um sinal positivo, tendo em conta o facto da evolução dos índices de sinistralidade nas zonas urbanas nos últimos anos ser sempre menos favorável do que fora das localidades.
Em 2013, 60,8% (387) do total de vítimas mortais foram condutores, 16,6% (106) passageiros e 22,6% (144) peões.
Em relação às vítimas mortais, observou-se um decréscimo em todas as categorias de utentes, comparativamente com o ano anterior: -55/-12,4% condutores, -11/-9,4% passageiros e -15/-9,4% peões. Já no caso dos feridos graves, os condutores foram os únicos a apresentar uma redução (-37/-3,2%), verificando-se um agravamento entre os passageiros (+8/+2%) e os peões (+34/+7,9%).
No que respeita à categoria de veículos, observaram-se 276 (43,3%) mortos e 871 (44,8%) feridos graves entre os utentes (condutores e passageiros) de veículos ligeiros, 129 (20,3%) mortos e 457 (23,5%) feridos graves nos de duas rodas a motor, e 29 (4,6%) mortos e 40 (2,1%) feridos graves relativamente aos veículos pesados. Em comparação com 2012, evidencia-se uma diminuição bastante acima da média nacional no número de utentes de veículos de “2 rodas com motor” mortos (-32/-19,9%) e, pelo contrário, um aumento no número de mortos (+8/+27,6%) e de feridos graves (+10/+25%) registado entre os condutores e passageiros de veículos pesados.
O grupo etário dos maiores de 60 anos foram os mais representativos, em termos de vítimas mortais e de feridos graves (38,1% e 23,9%, respetivamente).
fonte – http://www.ansr.pt/
Actualizado a 18 / 08 / 2014